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Óleos Essenciais e Vegetais

 Estudo de Processos Sustentáveis de Extração e Síntese Química para Obtenção de Produtos de Alto Valor Agregado

Linha de atuação 4 -  Degradação de resíduos

 

O poliestireno expandido (EPS) – conhecido como Isopor® - após o consumo possui baixa taxa de reciclagem devido ao custo associado ao tratamento. Esse resíduo origina volumes elevados em função da sua baixa densidade e, em geral, a destinação é incorreta. Desta forma este estudo avaliou a dissolução do EPS pós-consumo doméstico com solventes terpênicos e a possibilidade de obtenção de resina para a produção de verniz. A análise da dissolução foi realizada em função do tipo de solvente, concentração de EPS e o tempo de dissolução. A avaliação da empregabilidade da resina como verniz foi qualitativa em relação à aplicação do verniz e ao revestimento, brilho e textura conferidos à superfície da madeira. Os solventes terpênicos analisados foram: terebintina (63% de beta-pineno, 30% de alfa-pineno), óleo essencial de laranja (~80% de limoneno, 14% de mirceno), alfa-pineno (93% de beta-pineno) e dois tipos de resíduos da indústria de solventes naturais, denominados de resíduo I (44% de dimoneno, 18% de p-cimeno e ~15% de beta-pineno) e resíduo II (~39% de limoneno, 19% de p-cimeno, ~9% de mirceno, 8% de alfa-dihidroterpineol e 7% de -pineno). A dissolução do Isopor® está diretamente relacionada com a quantidade de solventes, o que foi evidenciado neste estudo pois a velocidade de dissolução aumentou com o aumento da quantidade de solvente. Os melhores solventes para a dissolução do EPS pós-consumo foram o óleo essencial de laranja (OEL) e os resíduos industriais, sendo que o resíduo I teve melhor desempenho que o resíduo II. Foi possível utilizar a resina como verniz. Pela análise qualitativa - após a secagem do verniz - os melhores resultados foram para as resinas preparadas com OEL e resíduo II como solventes. A qualidade do revestimento da madeira com o verniz produzido a partir do resíduo I foi inferior. Para avaliar o tempo de dissolução do resíduo II com e sem agitação, com diferentes concentrações de EPS pós-consumo, foi realizada uma análise estatística (ANOVA e teste Tuckey). Concluiu-se que o resíduo II possibilitou a produção de um verniz de qualidade similar ao obtido com com OEL como solvente.

©2020-2023 Atualizado pela Equipe do Projeto

Projeto de Pesquisa: Óleos Essenciais e Vegetais: Estudo de Processos Sustentáveis de Extração e Síntese Química para Obtenção de Produtos de Alto Valor Agregado

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